Entre abril e maio de 2025, várias pessoas guatemaltecas obtiveram vistos temporários – tipo H2B – para trabalhar nos Estados Unidos. Ao chegar, a situação não correspondia às promessas: elas eram alojadas em casas cujas condições eram muito precárias, com superlotação, falta de água potável e vigilância constante. As empresas impunham jornadas de trabalho extenuantes, retinham pagamentos e instilavam medo por meio de ameaças e medidas coercitivas, levando muitos a viver em pânico e isolamento.
A reportagem, de Kimberly Rocío López, apresenta os testemunhos dos afetados, que descrevem um ambiente de terror: as pessoas eram chamadas tarde da noite para monitorar sua presença, submetidas a penalidades financeiras se tentassem sair, e tinham negado o acesso a cuidados médicos. O que começou como uma oportunidade de emprego se transformou em uma rede de exploração de mão de obra com claros sinais de intimidação sistemática.
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