Derechos laborales en América Latina: los retos que vienen

Os direitos trabalhistas na América Latina enfrentam múltiplos desafios estruturais, como os altos índices de informalidade, que ultrapassam 50% em países como México, Brasil e Colômbia, e a precarização generalizada do emprego, caracterizada por contratos temporários, falta de benefícios e condições instáveis. Jovens e mulheres são especialmente afetados, pois os primeiros encontram empregos precários e mal pagos, enquanto elas enfrentam a dupla jornada em função do trabalho doméstico não remunerado, o que limita sua participação no mercado de trabalho formal e perpetua as desigualdades.

Além disso, o surgimento do trabalho digital e das plataformas tecnológicas impõe novos riscos à proteção dos direitos trabalhistas. Modalidades como o teletrabalho e a economia das plataformas (Uber, Glovo, etc.) aumentam a precariedade devido à falta de regulamentação adequada, controle pelos sindicatos e padrões claros em relação a desconexão digital, estabilidade e segurança. Diante desses desafios, destacam-se iniciativas sindicais e de organizações regionais buscando articular um “novo contrato social” que combine flexibilidade, garantias trabalhistas, políticas ativas de mercado e fortalecimento do diálogo social para garantir trabalho digno e equitativo na região.

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