As denúncias ao Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre condições extremas de calor aumentaram drasticamente no Brasil nos últimos anos, quase quintuplicando entre 2022 e 2024. Em 2025, os números já superam o total de 2022, evidenciando o impacto crescente das mudanças climáticas sobre a saúde dos trabalhadores, especialmente aqueles expostos ao sol e a ambientes sem ventilação adequada. O calor excessivo pode causar exaustão, desidratação e até mortes, levando setores como a construção civil e a agricultura a enfrentarem desafios ainda maiores na proteção de seus trabalhadores.
Diante desse cenário, especialistas e órgãos trabalhistas cobram medidas mais rígidas para garantir condições seguras, incluindo pausas obrigatórias, fornecimento de água e adequação dos horários de trabalho. No entanto, muitas empresas ainda resistem à implementação dessas normas, priorizando a produtividade em detrimento da saúde dos funcionários. A intensificação das ondas de calor nos últimos anos reforça a necessidade de regulamentações específicas para lidar com os impactos das altas temperaturas no ambiente de trabalho.
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