A BBC Brasil relata que a Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica e em regime de urgência, um projeto de lei que amplia a licença-paternidade de 5 para 15 dias e garante estabilidade no emprego por 30 dias após o nascimento ou adoção. A proposta, que já passou pelo Senado e tramita há 17 anos, atende decisão do STF para regulamentar direito previsto na Constituição de 1988. Pesquisas do Made-USP mostram que a medida não prejudica a carreira masculina, melhora salários e formalização feminina, aumenta a participação dos pais nos cuidados e gera benefícios no desenvolvimento infantil. Especialistas defendem que a política seja universal e acompanhada de apoio à maternidade, como creches e jornadas escolares integrais.
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